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Venus Wave

escrito porJoyce Guillarducci 2 de maio de 2018
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Contracultura & psicodelia dos anos 60 e 70 são influências do quarteto paulista. Confira entrevista aqui.

foto:  Ilka Rehder.

Já disse aqui o quanto eu amo acompanhar o trabalho de uma banda desde o comecinho? Se não, que esteja dito: eu amo! Uma das minhas recentes descobertas de bandas que estão se encontrando, formando sua personalidade e tudo mais é a Venus Wave, quarteto paulista formado por Manu Rodrigues (guitarra), Julia Danesi (vocais), Camilla Araújo (baixo) e Caroline Flores (bateria).

Na ativa desde 2015, a Venus Wave vem espalhando seu rock psicodélico com aquelas influências sessentistas e setentistas que a gente gosta por vários cantos da cena underground paulistana, enquanto se prepara para lançar os primeiros trabalhos de estúdio. Conversei com as garotas sobre esse próximo trabalho, inspirações de artistas da contracultura, show na Casa do Mancha e outras coisas, confiram nosso papo aqui:

Tudo que já vi da Venus Wave vem envolto numa aura mística que curto muito – do nome às artes e tal. De onde vêm as inspirações para essa personalidade da banda?

A Venus nasceu do fascínio pelo desconhecido, pelo inexplorado. Pelo que vemos no céu, tão distante de nós, e mesmo sem muitas explicações, parece nos reger. De certa forma, o nome também nos representa por nunca termos sentido que encaixávamos nessa realidade. Sempre fomos as esquisitas, as que incitavam ideias impossíveis, mesmo separadas.

Quanto ao material gráfico e visual, nossa vocalista, a Julia, é designer e ilustradora e cria a maior parte dele, desde nosso logo até os flyers de divulgação dos shows. Ela tem influência de artistas como Victor Moscoso e Milton Glaser, que participaram dos movimentos de contracultura e trabalharam com cartazes de festivais e shows dos anos 60 e 70.

um dos cartazes criados pela Julia.

um dos cartazes criados pela Julia.

O primeiro EP de vocês sai no segundo semestre desse ano certo? Tô ansiosa já! O que vocês podem adiantar dele?

Isso! A Manu, nossa guitarrista, terminou de construir um estúdio dentro da casa dela e agora teremos mais uma função dentro do nosso quadro autossuficiente da Venus. hahaha

Nosso EP vai ser gravado, produzido e mixado dentro de casa acompanhado pelo produtor João Nin. Essas músicas vem sido desenvolvidas desde a formação original da Venus, que, após algumas mudanças, se consolidou no início do ano. Podemos adiantar que as músicas trabalham temas introspectivos e místicos, envoltos em uma sonoridade que mistura referências muito diferentes entre si.  Passando por Led Zeppelin, David Bowie até Purson e Blues Pills (bandas mais atuais). Ainda não conseguimos “classificar” a Venus em nenhum estilo musical por causa dessa mistura, mas surfamos numa onda psicodélica com toques um pouco mais pesados e crus do rock and roll.

Do ponto de vista de vocês mulheres musicistas, como anda nossa cena independente? Estão otimistas?

A cena independente não é fácil para nenhum artista. Cada vez mais enxergamos que o esforço precisa vir de cada um de nós para fazer o movimento acontecer. Por isso trabalhamos com autossuficiência (produzimos nosso material gráfico, nos divulgamos, etc), como muitos outros artistas que conhecemos. As oportunidades não caem do céu. Acreditamos que a maior parte das pessoas está receptiva a escutar nosso som, e, despertamos certa curiosidade por sermos mulheres dentro do rock, que é um estilo majoritariamente composto por homens (ainda). Mas, o que nos incomoda, é sermos vistas como uma “banda de mulheres”. Gostaríamos que, aos poucos, pudéssemos participar da cena apenas como uma banda. Sonhamos com a participação de mais e mais mulheres nesse meio, desde crianças, quando pendurávamos pôsteres da Joan Jett e da Rita Lee nas nossas paredes.

No proximo domingo vocês tocam na Casa do Mancha, definam em apenas uma palavra o que podemos esperar desse show.

Admiramos e frequentamos a Casa do Mancha já faz um bom tempo. Confessamos que foi uma surpresa muito gostosa receber esse convite e podemos dizer que esse show será enérgico.

Confirme presença no evento: Cansei do Mainstream apresenta VENUS WAVE & LEZA @casinhaSEREIA NOUVEAU FINAL REAL

Pra fechar: vocês têm várias influências 60s e 70s, se pudessem viajar no tempo e roubar uma música dessas décadas para ser da Venus Wave, que música seria?

Para responder essa pergunta vamos ter que nos dividir como membros, porque não vamos conseguir chegar num consenso. hahahah

Julia: eu roubaria alguma música dos Beatles na fase do Sgt. Pepper’s, com certeza. Lucy in The Sky With Diamonds para mim é perfeita, completamente visual e sinestésica. Consigo imaginá-la como um filme na minha cabeça.

Manu: roubaria Purple Haze do Jimi Hendrix, pelo feeling rock n’ roll que tem tudo a ver com a Venus.

Camilla: Sunshine of Your Love do Cream. A vibe dela combina muito conosco e eu adoro a Julia cantando ela.

Carol: Eu escolheria I Put a Spell On You (a versão do Creedence Clearwater Revival), essa música é intensa: ao mesmo tempo que ela tem uma sutileza, ela é muito forte também.

***

Tô bem ansiosa pelo que vem por aí, e vocês? Pra matar um pouco da curiosidade recomendo que todos apareçam na nossa festa de domingo na casinha. Por aqui ficamos com um teaser da bruxaria das garotas ao vivo ?✨

Venus Wave was last modified: maio 2nd, 2018 by Joyce Guillarducci
60s70sBrasilPsicodeliaRock'n Roll
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SOBRE

Joyce Guillarducci

Sou apaixonada por música, curiosa por natureza e adoro conhecer coisas novas - sem deixar de lado as antiguices do coração. Criei este espaço para compartilhar minhas descobertas com quem também cansou de ouvir sempre as mesmas bandas. Tem muita música boa acontecendo here, there & everywhere. Eu quero mais, cansei do mainstream

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