Cansei do Mainstream
  • Home
  • Na Vitrola
  • Na Estante
  • Na Película
  • No Passado
  • 1967 em 50 discos
  • 1968 em 50 discos
  • Contato
  • Home
  • Na Vitrola
  • Na Estante
  • Na Película
  • No Passado
  • 1967 em 50 discos
  • 1968 em 50 discos
  • Contato

Cansei do Mainstream

1967 em 50 discos

#40 – The Piper at the Gates of Dawn – Pink Floyd

escrito porJoyce Guillarducci 29 de dezembro de 2017
rs-803-rectangle_opt

O ano de 1967 foi um dos mais significativos para a música mundial. A ascensão hippie, the summer of love e a consagração da psicodelia foram pontos cruciais no curso da história do rock’n roll, da música pop, country, folk, soul e do acid rock. E como eu amo os anos 60, não poderia deixar de prestigiar o meio século desse ano tão importante. Para isso, criei a coluna 1967 EM 50 DISCOS, onde semanalmente comentaremos álbuns lançados nesse ano.

O disco de hoje é o grande representante da minha fase favorita do Pink Floyd, segura aí:

Álbum: ‘The Piper at the Gates of Dawn’
Gravadora: EMI Studios
Artista: Pink Floyd
Lançamento: 5 de Agosto de 1967

por Joyce Guillarducci

R-2901203-1430517077-9122.jpeg

Que a década de 60 foi palco da ascensão de diversos gênios da música não é novidade pra ninguém. Poucos deles, porém, tiveram uma queda tão vertiginosa quanto Syd Barrett.

Principal força criativa dos anos áureos (para mim) do Pink Floyd, Barrett foi o responsável pela composição de 8 faixas e co-escreveu mais 2 das 11 canções que compõem essa viagem psicodélica que é o debut album da banda. Aliás, a viagem já começa pelo nome do disco: The Piper at the Gates of Dawn é o título do sétimo capítulo de “O Vento nos Salgueiros”  (1908), um livro infantil muito querido por Syd Barrett, que conta as aventuras de um rato, uma toupeira, um texugo e um sapo. Junte essa referência com algumas (muitas) doses de LSD e temos narrativas que incluem gatos, unicórnios, gnomos, viagens espaciais e sei lá mais o quê.

Pois então, esse lance de viagem espacial inclusive fez com que as faixas “Astronomy Domine” e “Interstellar Overdrive” fossem catalogadas como umas das primeiras manifestações do que mais tarde seria chamado de space rock. O pioneirismo e doidera desse disco não para por aí: do tom infantil de “Flaming” às guitarras flamejantes de “Interstellar Overdrive” e excentricidade de “Pow R. Toc H.”, tudo nos convida à expandiar a mente e entrar na admirável (porém lunática) psique de Barrett.

É triste pensar que toda essa genialidade lhe custaria a sanidade, e que salvo uma ou outra faixa nos discos sucessores, essa seria a precoce última contribuição de Syd Barret para a banda. Talvez também mais um motivo para relembrar e louvá-lo. Viva Syd Barret!

#40 – The Piper at the Gates of Dawn – Pink Floyd was last modified: dezembro 29th, 2017 by Joyce Guillarducci
0 comentários
1
Facebook Twitter Google + Pinterest
Joyce Guillarducci

Postagem anterior
Leo Fazio
Próxima postagem
nana

Você também pode gostar

Kaleidescopic-Compendium-The-Best-Of-The-Blues-Magoo-2-picture_opt

#25 – Electric Comic Book – Blues Magoos

27 de outubro de 2017
13th Floor Elevators_opt

#18 – Easter Everywhere – The 13th Floor Elevators

28 de julho de 2017
54d4319a901ed_-_esq-kinks-de_opt

#20 – Something Else – The Kinks

23 de agosto de 2017
81P40FqAFWL_opt

#36 – Flowers – The Rolling Stones

14 de dezembro de 2017
king_a5_opt

#29 – King & Queen – Otis Redding e Carla Thomas

13 de novembro de 2017
theincrediblestringband1400x800_opt

#11 – The 5000 Spirits or the Layers of the Onion – The Incredible String Band

2 de maio de 2017
12985304074_1921304cda_b_opt

#07 – It’s a Guitar World – Chet Atkins

24 de março de 2017
VELVET CAPA AMARELA_opt

#03 – The Velvet Underground And Nico – Velvet Underground

24 de fevereiro de 2017
170212-williams-aretha-franklin-tease_crbbtc_opt

#14 – I Never Loved A Man (The Way I Love You) – Aretha Franklin

16 de junho de 2017
Members of rock band Cream, their sound was characterised by a melange of blues and psychedelia. Cream combined Clapton's blues guitar playing with the airy voice of Jack Bruce and the manic drumming of Ginger Baker. Photo by LFI/ABACAPRESS.COM

#26 – Disraeli Gears – Cream

2 de novembro de 2017

Deixe um comentário Cancelar resposta

SOBRE

Joyce Guillarducci

Sou apaixonada por música, curiosa por natureza e adoro conhecer coisas novas - sem deixar de lado as antiguices do coração. Criei este espaço para compartilhar minhas descobertas com quem também cansou de ouvir sempre as mesmas bandas. Tem muita música boa acontecendo here, there & everywhere. Eu quero mais, cansei do mainstream

Envie seu som pelo Groover!

no Facebook

Facebook

no Spotify


tags

60s 70s Acid Rock Austrália Blues Brasil Canadá Chillwave Dream Pop Electro Pop Eletropop Eletrônica Estados Unidos EUA Experimental Festival Folk Garage Grunge Indie Indie Rock Inglaterra Jazz Lo-Fi MPB Música Música Experimental Neo-Psicodelia New Wave Pop Pop Rock Post-punk Power Duo Psicodelia Punk Pós-Punk Rock Rock'n Roll Rock Progressivo Shoegaze Stoner Rock Surfadelic Surf Music Synthpop Vaporwave
  • Facebook
  • Instagram
  • Youtube
  • Email

@2016 - Cansei do Mainstream


Voltar ao topo