Essa semana rolou o ‘World Poetry Day’ e eu fiquei com muita vontade de falar pra vocês sobre um livrinho meio poesia/meio contos que eu tô lendo, mas o senhor meu computador resolveu dar problema bem nesse dia, assim o post ficou pra hoje mesmo
No último sábado estive no PLANA – Festival Internacional de Publicações de São Paulo com meu amigo Santiago Santos (autor deste livro aqui), e em meio a tantas publicações interessantes disponíveis por lá, o nome Elisa Band me chamou a atenção. Qual foi minha surpresa quando vi que o livro dela trazia um comentário de ninguém mais ninguém menos do que Lourenço Mutarelli – se você não sabe quem é o Muta pare o que está fazendo e vá ler algo dele AGORA! (SIM EU TÔ GRITANDO, rs)
Mas então, o tal livro chama-se ‘Perecíveis’ e é a estréia da paulistana Elisa Band na literatura. Suas narrativas tratam peculiaridades da vida cotidiana de forma delicada e perspicaz, flertam com o poético, com o teatral, e evocam nomes de grandes escritoras do passado – como Mary Shelley e Virgínia Woolf. Acho que já deu pra perceber que eu tô curtindo o livro né?
Pra dar uma melhor ideia do que é, vou deixar aqui essas quatro linhas “sem título” que abrem ‘Perecíveis':
Meia noite.
Alguns alimentos deixam de ser válidos.
Expiram. Morte na despensa.
Os não perecíveis riem em silêncio.
Quem também achou genial levanta a mão e vai lá na Lamparina Luminosa comprar o livro, garanto que vocês não vão se arrepender.