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Feliz Ano Psicodélico IV

escrito porJoyce Guillarducci 21 de dezembro de 2020
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Lançamentos de 2020 da psicodelia brasileira + playlist.

ouça:

Hoje é solstício de verão e também segundo alguns astrólogos o fim da Era de Peixes e início da Era de Aquário, período que promete mudanças energéticas, transições, inauguração de um novo pensamento e o entendimento pela paz, amor e luz. Sei que é difícil se manter good vibes num ano como 2020 mas importante lembrar e celebrar as produções solares que ele rendeu, como os debuts da akhi huna (DF), da Carabobina (GO/Venezuela) e o duplo da Suco de Lúcuma (SP), além das novidades da Bumbo Caixa (SP), dos Verdes e Valterianos (PE), da Astralplane (BA), da Todomundo (SP) e da perseguição pelo Sol do Heitor Valim (SP). Um ano que muitas vezes pareceu um sonho de tão surreal e que foi bem apropriadamente embalado pela vibe onírica da música do Wallacy Williams (CE), da Theo Charbel (MT), da Flor’s Flowers (MG) e das 4AM do Tagua Tagua (SP).

E se “coletivismo” e “compartilhamento” são as palavras-chave do calendário da Era de Aquário, na cena psicodélica br elas já passaram o ano em voga marcando presença nas parcerias dos The Outs (RJ) com a Slowaves (PA) e a Abby Cole (EUA), da Cachalote Fuzz (MG) com a Fernanda Vital (MG), da Chico de Barro (RJ) com a Não Não-Eu (MG), no intercâmbio de videoclipes do D. Selvagi (SP) com o Davi Rodriguez (Alemanha), no split álbum da Oruã (RJ) com a Disco Doom (Suíça), na espiral sem fim dos Mineiros da Lua (MG) com o DTRA (MG) e na jam azeitada da Aminoácido (PR) com os irmãos Muñoz (GO), além das aparições dos reizinhos dos feats boogarinhos que lançaram singles com o Tagore (PE) e com a Kalouv (PE) e também aparecem no cósmico ‘Endless Space’ da Winter (PR).

Em muitos momentos 2020 também nos forçou a voltar o olhar para trás e rever conceitos, planos e ideias, e foi exatamente isso que a Cidade Dormitório (SE) fez trazendo uma nova roupagem para algumas de suas faixas mais populares com o ‘Verões e Eletrodomésticos’, assim como as reinterpretações apresentadas nos ‘Remixes da Fenda’ da Papisa (SP) e na ‘AUTOCURA’ da Viratempo (SP) que buscaram um olhar externo convidando amigos para remixar suas músicas, e também os Boogarins (GO) que resgataram uma série de demos gravadas nos EUA em 2016 e lançaram no ‘Manchaca Vol. 1 – A Compilation Of Boogarins Memories, Dreams, Demos and Outtakes from Austin, TX’.

Nem tudo são flores no flower-power da psicodelia e as produções desse ano também se pautaram em temas sócio-políticos, como a reflexão sobre o negacionismo na ‘Onda Errada’ da Betina (SP), o questionamento sobre o tal do cidadão de bem na ‘Lagoinha’ da Soundlights (RS), e o ponto de vista realista-pessimista dos discos ‘Depois do Fim do Mundo’ da Supervão (RS) e ‘Piorou’ do Tantão e os Fita (RJ) que envoltos em retalhos sonoros e no flerte com gêneros eletrônicos soam como a trilha sonora definitiva para a distopia apocalíptica que foi 2020.

A temática obscura fica um pouco mais abstrata nos glitches e experimentações dos trabalhos solo do Vitor Marsula (SP) e do Pedro Salvador (AL), que brincou e “frutificou” bastante o groove de seu progressivo. Essa mesma onda ressoou nas produções dos Nobres Cadelos (SP) e da Não Alimente Os Animais (RS), e também no space rock da O Janus (AP) que evocou as leis herméticas para assim como o MOMO. (MG) tentar manter um “rosto zen” num ano desafiador como este.

Podem haver contradições sobre o fato de estarmos dizendo adeus a um ano ou a uma era, mas acredito que seja coletivo o alívio por este fim. Para 2020 / Era de Peixes fazemos como a ÀiYE (RJ) e deixamos nossas mais sinceras ‘Gratitrevas’.

veja:

 

Feliz Ano Psicodélico IV was last modified: dezembro 21st, 2020 by Joyce Guillarducci
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SOBRE

Joyce Guillarducci

Sou apaixonada por música, curiosa por natureza e adoro conhecer coisas novas - sem deixar de lado as antiguices do coração. Criei este espaço para compartilhar minhas descobertas com quem também cansou de ouvir sempre as mesmas bandas. Tem muita música boa acontecendo here, there & everywhere. Eu quero mais, cansei do mainstream

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