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I.A.N.X

escrito porJoyce Guillarducci 20 de abril de 2020
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De Conchita Wurst a música industrial: assista ao álbum visual ‘Fluido X’.

Recentemente tenho me interessado mais por música eletrônica (saudades de uma pistinha né minha filha), e a sorte é que faça chuva ou faça quarentena o estoque de produções do nicho segue abastecido – agradeço a todos os envolvidos pela graça sintética alcançada. Um desses é o Ian Veiga, artista multimídia conhecido na cena underground de SP por assumir teclas e vozes da Der Baum. Antes da banda, Ian morou na Alemanha atuando como artista plástico, ativista e músico. De volta ao Brasil desde 2009, ele tem usado o Studio Intrínseco localizado em sua casa no ABC Paulista para desenvolver trabalhos multi-facetados que incluem áudio, vídeo, moda, artes plásticas e expressão corporal.

O mais recente dele é o I.A.N.X, projeto vanguardista que conta com a companhia das “Ácido Blush” Fernanda Gamarano (guitarra), Priscilla Fernandes (baixo) e Camila Visentainer (bateria eletrônica/guitarra) e traz Ian (programações/teclas/vozes) explorando seu lado mais eletrônico num mergulho em influências do electropop, música industrial e afins. O resultado pode ser conferido nas batidas do disco ‘Fluido’, que oferece uma experiência ainda mais atraente acompanhado da mistura da paleta sóbria de cores com a ousadia dos cenários, figurinos e coreografias a la Bauhaus apresentadas na versão álbum visual ‘Fluido X’.

veja o álbum visual FLUIDO X:

Aproveitando os lançamentos, conversei com o Ian sobre a influência da vivência na Alemanha nesse projeto, referências estéticas, produção do álbum visual, sua relação com a dança e também atividades em casa que podem ter o ‘Fluido’ como trilha sonora, confere aqui:

IMG_6664Ian, nesse projeto você tem experimentado com referências de eletropop e música industrial, criando uma sonoridade que imagino tocando nos clubs de Berlim lá nos anos 70/80. Você diria que este projeto é o que mais reflete suas experiências vividas na Alemanha?

Com certeza, apesar de já curtir essa sonoridade industrial com elementos dos sons de Depeche Mode e Marylin Manson, definitivamente em Berlim foi quando eu pude ter contato de perto com esse universo eletrônico e me apaixonar pelas longas festas e loopings com muita potência.

A identidade visual do projeto também é super original, nos fale sobre as referências estéticas para ela. 

Eu sempre estou pesquisando clipes e produção de artistas novos e me inspirei bastante nos últimos projetos visuais da Conchita Wurst, Grimes e FKA Twigs. Também alguns elementos dos Teaser da série “American Horror Story” e o novo material de vídeo do Weekend e lógico, muita Madonna.

Seu disco ‘Fluido’ foi lançado em formato de álbum visual onde música e vídeo tornam-se essencialmente complementares e depois de assisti-lo fica difícil destacar uma coisa da outra, curti muito essa experiência. Foi feito tudo naquele melhor esquema DIY que o nosso underground conhece bem né? Conta pra gente um pouco de como rolou a produção dos vídeos, figurinos, etc.

Uma coisa que eu sou apaixonado é fazer vídeos e pude experimentar bastante com o projeto Fluido. Sendo um projeto solo as decisões são tomadas rapidamente e experimentos acabam seguindo direções novas que viram ideias boas e fui assim criando bem fluidamente o material visual. Assim como o figurino, praticamente todo conceito foi criado em casa por mim. Usei o fundo preto e verde para diversas cenas e foi tudo bem improvisado. Para as musicas “Meus Olhos” e “Medo de Cor” tive o apoio do 74 Club onde filmamos e o Carlos Motta fez a câmera. A Priscilla Fernandes, Fernanda Gamarano e Flávio Lazzarin ajudaram também na produção. Além lógico da “Ácido Blush” Fernanda, Priscilla e Camila Visentainer que gravaram o instrumental comigo.

tem som do I.A.N.X no nosso set para web festas também:

Acho que essa foi a primeira vez que vi esse seu trabalho de expressão corporal, tá belíssimo. Nos fale sobre essa sua relação com a dança.

Minha relação com dança começou quando entrei no Teatro, tinha uns 16 anos. Me identifiquei muito com o Teatro Musical então iniciei estudos de dança e canto. Fiz um curso de Teatro Musical na Universidade de São Caetano do Sul, antigo IMES, onde me formei e me apresentei por três anos. Tive diversos workshops e ensaios focado em expressão corporal e canto. Dessas experiências sempre tentei manter a prática e aplicação dessas técnicas em meus projetos. Mas em Fluido me senti mais pronto e livre para expressar o corpo.

Pra fechar: para qual atividade em casa você recomenda o ‘Fluido’ como trilha sonora?

Acho que começando com uma faxina leve e acabando com uma ginástica básica. Obrigado pelo espaço e por ouvir o projeto S2

***

 

I.A.N.X was last modified: abril 20th, 2020 by Joyce Guillarducci
BrasilEletrônicaEletropopMúsica Industrial
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Joyce Guillarducci

Sou apaixonada por música, curiosa por natureza e adoro conhecer coisas novas - sem deixar de lado as antiguices do coração. Criei este espaço para compartilhar minhas descobertas com quem também cansou de ouvir sempre as mesmas bandas. Tem muita música boa acontecendo here, there & everywhere. Eu quero mais, cansei do mainstream

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