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Azura

escrito porJoyce Guillarducci 19 de julho de 2019
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Trio candango lança seu debut no festival PicniK em Brasília. Saiba mais aqui + entrevista.

foto: Danielle Nunes

Já tem 2 anos que Brasília se tornou um de meus epicentros culturas favoritos. Lembro disso pois foi amor à primeira aterrissagem – que na verdade foi uma descida do busão, lá em 2017. Desde então a anual “peregrinação musical” ao DF virou tradição e mês que vem estarei lá para acompanhar mais um PicniK, aquele festival que também é feira & parque & centro de conversas & child friendly & dog friendly & tudo friendly, e que já tem data e local para a próxima edição – infos em primeira mão ôloko meo: o evento acontece nos dias 10 e 11 de agosto no Memorial dos Povos Indígenas, trazendo um line-up que ainda é secreto mas que está lindeza demais (eu já se-ei).

Dois dos grandes responsáveis pela movimentação da cena independente da cidade são os agitadores culturais Miguel Galvão e Gustavo Halfeld, que além de produzir o festival também rodam o selo Quadrado Mágico, que por sua vez tem lançado algumas das brisas mais doidas das brasilidades contemporâneas. Uma delas tá bem quentinha aqui na nossa mão e chama-se ‘Abissal’, disco de estreia da Azura.

ouça Abissal:

Formada por Bruno Moreira (guitarra e sussurros), Douglas Bouret (baixos e sussurros) e Lucas Fraga (bateria e tempo), a Azura foi originalmente concebida como Toy Fungus em uma noite de domingo, e ressurgiu antes mesmo de surgir. O trio apresenta agora seu debut num jogo de texturas e camadas que fundem shoegaze e psicodelia, quietude e euforia, conforto e confusão. Essa alquimia promete ser ainda mais explosiva ao vivo e não haveria melhor palco para apresentá-la do que o próprio PicniK – fica aí mais esse spoiler, vai ter lançamento do ‘Abissal’ no festival!

Aproveitando toda essa novidade conversei com a banda sobre o disco, cinema B, show no PicniK, cena brasiliense e o quê o grande pelicano do destino reserva para o futuro da Azura, descubra aqui:

arte da capa por Guilherme Nomura.

arte da capa por Guilherme Nomura.

O nome da banda faz referência ao filme malásio ‘Azura’ de 1984, correto? O cinema B é uma fonte de inspiração frequente para vocês?

Bruno: Adoramos o cinema B! Porém o nome não faz referência ao filme malásio, sabemos da existência dele porque vimos depois que existia um filme com o nome da nossa banda. Eu gosto demais quando a banda faz referência a filmes, mas a escolha do nosso nome foi por que achamos que Azura é um nome bonito, o nome soa bem, o som do z e do r e achamos o nome delicado, além de a pesquisa nos remeter a vários significados. Então, no momento, achávamos que era o nome perfeito e ainda somos muitíssimo felizes com a escolha.

Hoje vocês estão lançando o debut ‘Abissal’, um disco onde os temas instrumentais imperam e os vocais estão aqui e ali como mais uma camada, um instrumento em meio aos demais. Sinto que essa combinação faz com que a música fique mais “interativa”, mais aberta às interpretações do ouvinte, vocês concordam?

Douglas: Sim, com certeza. A música instrumental está aberta a vivência de cada ouvinte. A música pode ser composta com um tema “romântico”, por exemplo, devido a uma memória do indivíduo ele recebe essas frequências e progressões de uma forma mais reflexiva, é tudo muito subjetivo e é nisso que consiste a beleza desse sentimento. Não ter uma letra explícita nos permite conectar mais profundamente com quem está ouvindo!

O disco está sendo lançado e distribuído pelo Quadrado Mágico, como rolou esse contato com o selo?

Bruno: Eu já conhecia o Miguel por conta do Picnik, nosso contato começou quando ele chamou uma banda antiga minha pra tocar no evento. O selo foi crescendo e lançando cada vez mais artistas então, vimos a possibilidade de integrar o cast do selo se gravássemos um material que tivesse qualidade o suficiente pro selo. Até a banda se estabilizar com a formação e gravar o disco foram 1 ano e meio e quando o disco já estava tomando forma, vimos que o resultado estava bem profissional então decidi mandar pro selo e felizmente foi aprovado. Nos influenciamos por muitas bandas que lançam pelo selo e estamos felizes demais por concretizar esse lançamento da melhor forma possível. O “Abissal” está sendo uma fase muito marcante na vida de cada um. É uma obra construída por nós com muito afeto e é muito bom poder lançar por um selo em que outras pessoas dão tanto valor quanto nós.

E o ‘Abissal’ será apresentado ao vivão no festival PicniK mês que vem, já estou ansiosa pra ver isso! Em apenas uma palavra, o que podemos esperar desse show?

Todos: Imersivo.

A cena brasiliense anda efervescente e achei legal que no release vocês mencionam os conterrâneos da Bolhazul como uma de suas referências. Em termos de artistas, lugares, pessoas, etc, o que vocês indicam de mais quente pra quem está conhecendo agora o lado musical de Brasília?

Douglas: Relacionado às bandas, podemos listar várias que já se passaram por nossa trajetória como músicos, bandas de amigos, bandas de pessoas que se tornaram amigas e algumas às quais admiramos muitos como: Transquarto, Aiure, Rios Voadores, Almirante Shiva, Joe Silhueta, Never Look back, Verdades de Anabela, Marsalla, Escolta, Allan Massay, Sunflower Jam, A Engrenagem, Aura Quartzo, Última Quimera, Palamar, Laika, Aurora Vênus, Breu e Tynkato vs o baixo astral.

Para locais, gostamos muito do N27, Canteiro Central (Fábrica de bandas) e Zepelim, que sempre foram lugares que abriram as portas não só para nós, mas para várias bandas autorais da cidade. Fora eles existem ótimos locais como: Criolina, Corina, Ragnarock, Isso aqui é DF, dentre outros espaços que sempre estiveram de portas abertas para eventos autorais.

Além das casas de shows e bandas, não podemos deixar de citar os fotógrafos que fazem trabalhos maravilhosos como: Jimmy Lima, Novak, João Gabriel e também a fotógrafa que fez nosso ensaio, Danielle Nunes.

E lógico que não poderíamos esquecer do designer que ajudou a fazer o “Abissal” ganhar vida, Guilherme Nomura, que também toca na Palamar, banda que sempre recomendamos e já tivemos o prazer de nos apresentar juntos algumas vezes.

Para fechar: o que o grande pelicano do destino reserva para o futuro da Azura?

Bruno: Difícil demais dizer, haha. Uma das coisas com que mais penso é no que pode acontecer no futuro. Engraçado que esse “Pelicano gigante chamado Destino” foi pensado justamente em momentos em que tudo parece sereno e simplesmente a situação muda. Surpreendentemente o Pelicano do destino está trazendo muitos frutos bons para nós ultimamente. Todo o esforço que tivemos, todo o tempo que passamos compondo e ensaiando para as músicas ficarem nos trinques está sendo valorizado agora e estamos nos sentindo cada vez mais gratos a cada show da banda, tanto por nós, que estamos ganhando cada vez mais experiência, quanto pela aceitação das pessoas. A experiência está sendo irada e espero que o futuro nos reserve coisas cada vez melhores e mais aprendizados para a nossa trajetória.

***

Azura was last modified: julho 19th, 2019 by Joyce Guillarducci
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SOBRE

Joyce Guillarducci

Sou apaixonada por música, curiosa por natureza e adoro conhecer coisas novas - sem deixar de lado as antiguices do coração. Criei este espaço para compartilhar minhas descobertas com quem também cansou de ouvir sempre as mesmas bandas. Tem muita música boa acontecendo here, there & everywhere. Eu quero mais, cansei do mainstream

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