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Aminoácido

escrito porJoyce Guillarducci 17 de janeiro de 2019
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Diretamente de Kepler-452b: confira o groove zappiano do quinteto + entrevista.

foto: Lucas Klepa

HENRIQUESINA, PEREIRINA, FRANZINA, LAGIBALINA e BOLOGNINA são elementos tão raros que só aparecem na tabela periódica de Kepler, planeta natal da Aminoácido. Em 2016, após uma breve pesquisa de campo, a trupe intergalática se identificou com a forma da música terráquea e decidiu se instalar aqui temporariamente para uma jam. Essa jam dura até hoje.

Assim, Thiago Franzina (guitarra / voz), Douglas Labigalina (bateria), Lugue Henriquesina (baixo), Cristiano Pereirina (guitarra / voz) e João Bolognina (percussão) seguem espalhando a palavra kleperiana Brasil afora em festivais como o Psicodália e o Congresso Bruxólico, e também com os ótimos ‘Meticuloso’ (2017) e o ‘Sem Açúcar’ (2018 – Tapete Voador Records), discos complementares cheios de suingue que oferecem uma fusão de jazz, funk, rock progressivo, samba, um toque tropicalista e muito groove à la Frank Zappa (qual parte do “Zappa Esteve Aqui” você não entendeu??).

ouça Aminoácido:

E daí que nesse próximo final de semana poderemos avistar pela primeira vez a olho nu os 5 elementos em terras paulistas. É isso aí, no sábado a nave Aminoácido desembarca em SP diretamente na nossa festa Feliz Ano Psicodélico II. Aproveitando a turnê interplanetária, conversei com a banda sobre inspirações, show na Casa do Mancha, planos futuros e com quem eles gostariam de tomar uma xícara de café sem açúcar. E ainda: descubra quem vence a batalha Camaleão Daltônico vs Flamingo Gentil e/ou desfrute de uma crônica kleperiana:

foto por Lucas Klepa

foto por Lucas Klepa

A onda zappiana do som de vocês fica bem clara desde a primeira audição, mas indo muito além do progressivo, há uma fusão de elementos do jazz, funk e sonoridades mais tropicais de diversas vertentes da música brasileira. Além de Frank Zappa, quem vocês citariam como influências da banda?

Pensando na época em que começamos o Aminoácido (2016) algumas influências marcantes foram o Grupo Medusa, Hermeto Pascoal, Os Mutantes. Além de diversas bandas de rock progressivo como Mahavishnu Orchestra, King Crimson, Gentle Giant, Mr.Bungle. Hoje em dia, a banda como um todo compartilha de um apreço marcante pela apreciação do groove (grovologia) em diferentes estilos e gêneros musicais. Uma banda quente é: Screaming Headless Torsos.

vamo vê qual é né:

No ‘Meticuloso’ (2017) nota-se um maior destaque dos temas instrumentais do que no ‘Sem Açúcar’ (2018). O que mudou no processo de criação da banda nesse intervalo entre os discos?

No “Meticuloso” muitas músicas falaram por si só. Achamos que as composições já estavam dizendo o suficiente, já estavam prontas e não pediam pelo texto ou pela voz. A partir do “Sem Açúcar” acredito que nós vemos em algumas das músicas a  necessidade do texto. No “Meticuloso” temos “Nabera Domar” que se trata de uma canção (a única do álbum). Já no “Sem Açúcar” nós buscamos explorar mais essa possibilidade de criar canções em: “Xícara de Chá para tomar Café”, “Cláudio”, “Camaleão Daltônico” e “Shirik Tanai”.

Curto muito essa ideia dos personagens das músicas de vocês, que tem espaço até para o Kuririn! Alguns deles estão retratados na ótima capa do ‘Sem Açúcar’, nos contem de onde vem a inspiração para eles e mais importante: eles são vocês?

A música “Kuririn” fala sobre um personagem da nossa infância, todos na banda gostam de Dragon Ball pois assistíamos quando crianças. A própria música lembra um universo de luta (pra gente pelo menos), nos shows a gente costuma dar chutes no ar e simular movimentos de luta que se encaixam perfeitamente nos movimentos ritmo-melódicos dessa música. Os personagens nasceram sem querer. Depois que nos deparamos que todos eles estavam parados na nossa sala de estar a gente percebeu que tínhamos que tomar um café com eles e ver do que se tratava tudo aquilo. Os personagens representam mais do que uma pessoa, ou um objeto, eles são seres mitológicos e lendários.

E por falar neles, numa briga de mão limpa quem ganha: o Flamingo Gentil ou o Camaleão Daltônico?

“O sol já estava alto no céu quando uma figura rosa e esplêndida surgiu entre o Estreito de Goya.

Antigas lendas dos povos antigos diziam que quando grandes batalhas estavam prestes a acontecer seres alados rosas com grandes pernas surgiam para confortar os corações dos homens Keplerianos. A figura rosa era um desses seres alados. Se tratava de um Flamingo Gentil. Canções foram escritas, histórias foram contadas, mas nunca foram capazes de exaurir o esplendor de tal criatura. Ao mesmo tempo que meus olhos e meu coração se encheram de alegria ao presenciar o aparecimento de tal criatura me lembrei do fardo que sua história carrega. Os Flamingos Gentis, só aparecem em Kepler quando batalhas e guerras iminentes estão prestes a acontecer e a última aparição registrada já havia a acontecido a 1000 anos.

As guerras em Kepler sempre são causadas pela ascensão do poder negro e maligno de “Nascoxa”, que vem das profundezas dos vulcões adormecidos. Os desdobramentos de seu poder maligno fazem com que os homens, animais e todas as raças keplerianas passem a agir de má vontade, fazendo suas atividades “Nascoxa”. A contra-força que rege o equilíbrio e que tem mantido a paz por tanto tempo em nosso planeta é o poder colorido e benigno “Meticuloso” que rege as atividades das mais altas classes de Kepler. Esse poder faz com que os seres do planeta vivam suas vidas de maneira equilibrada e façam suas próprias atividades com uma “meticulosidade” extrema, assim garantindo a ordem e a paz. Mas como bem sabemos, Flamingos Gentis não aparecem por acaso. Eles são arautos da guerra. Avisos. Seres mitológicos que preparam nossos corações para o pior. Seu aparecimento não pode ser levado em vão. Meus escritos devem ser difundidos entre as mãos das mais diversas raças e seres, pois uma nova batalha há de surgir. Após esse avistamento continuarei a investigar as regiões do Desfiladeiro de Goya, subindo o rio das cores até o lago do templo para investigar por onde as forças malignas de “nascoxa” atuam.”

Que os antigos me guiem e me iluminem,

Miznarf, o pardo, místico-holístico da ordem dos altos magos do norte.

Depois dessa acho que só nos resta dizer bye-bye para nosso amigo Camaleão Daltônico

2018 foi um ano agitado para a banda, com disco novo, festivais e vários shows. Quais os planos para 2019?

O ano de 2018 teoricamente não terminou para o Aminoácido ainda. Nós estamos no meio da nossa “Turnê Interplanetária”, que esta sendo patrocinada pelo PROMIC (Programa de incentivo a cultura) da Secretaria de cultura de Londrina/PR. Temos mais algumas datas para fazer no primeiro semestre de 2019 para esta turnê. O nosso próximo álbum já está sendo produzido e a ideia é que ele seja lançado ainda em 2019!

No próximo sábado vocês estreiam em São Paulo na nossa festa na Casa do Mancha, já estou ansiosa! O que podemos esperar desse show?

A nossa nave mãe vai pousar em São Paulo para realizar suas experimentações groovológicas com todos os corpos e mentes presentes no recinto e promete não deixar ninguém parado enquanto durar o show!

A Aminoácido também está na nossa playlist Feliz Ano Psicodélico II com lançamentos psicodélicos de 2018:

Pra fechar: uma personalidade do mundo da música com quem vocês gostariam de tomar uma xícara de café (sem açúcar)?

Pitágoras.

***

 

Aminoácido was last modified: janeiro 17th, 2019 by Joyce Guillarducci
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SOBRE

Joyce Guillarducci

Sou apaixonada por música, curiosa por natureza e adoro conhecer coisas novas - sem deixar de lado as antiguices do coração. Criei este espaço para compartilhar minhas descobertas com quem também cansou de ouvir sempre as mesmas bandas. Tem muita música boa acontecendo here, there & everywhere. Eu quero mais, cansei do mainstream

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