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Mayflower Madame

escrito porJoyce Guillarducci 9 de julho de 2018
mayflower_n_opt

Confira o psych-noir dos noruegueses + entrevista.

foto: Sven Santelmann

Dois anos atrás compartilhei aqui no blog uma descoberta recente que era a mistura pós-punk / dark wave / neo-psicodelia da norueguesa Mayflower Madame. Desde então tenho super acompanhado o trabalho de Trond Fagernes (vocais / guitarra), Petter Gudim Marberg (baixo), Håvard Haga (guitarra) e Ola J. Kyrkjeeide (bateria), fiel que sou às minhas bandas do coração hehe. Fico feliz que eles também seguiram “fiéis” ao Cansei e têm me mantido informada sobre seus lançamentos e novidades.

Algumas delas incluem o EP ‘Premonition’ (2018 / Night Cult Records) e o videoclipe de ‘Before I Fall’ que saíram nos últimos meses, logo após o final da turnê norte-americana que rolou esse ano. Aproveitei essa fase movimentadinha da banda pra bater um papo com o frontman Trond sobre influências, próximo disco que já está em processo de gravação, cena psych-noir da Noruega, bandas com as quais eles gostariam de dividir o palco (tem indie brasileira aí heim) e outras coisas, confiram aqui:

mayflower live_n

Desde a primeira vez que ouvi o som de vocês, 2 anos atrás, fiquei curiosa sobre a conexão do nome da banda com Sydney Biddle Barrows (famosa agente de acompanhantes conhecida como Mayflower Madam). Qual a razão desse nome?

Na verdade nós acrescentamos um “e” no final para podermos dizer que não há conexão :) Sabíamos que as pessoas ficariam curiosas e talvez esse seja um dos motivos da escolha, mas gostamos de deixar aberto a outras interpretações. Gostamos do mistério que o nome traz (até porque Sydney costumava expor segredos obscuros de seus clientes). Também gostamos da sonoridade desse nome, mais uma razão para escolhermos ele.

Acabei de ouvir o EP ‘Premonition’ e adorei a mistura de psicodelia e post-punk nessas quatro “canções de amor apocalípticas”. O que vocês citariam como influências para elas?

Diria que esse EP representa mais uma evolução do nosso som do que alguma influência particular. Assim como no nosso disco de estreia, acho que nossas maiores inspirações ainda veem do post-punk dos anos 80 e da neo-psicodelia. No entanto, tenho um pouco de medo de usar muitas referências de outras bandas, então quando estou compondo geralmente escuto coisas que soam diferente de nós. Duas das minhas músicas favoritas que escutava enquanto estava trabalhando no EP são “Father Figure” do George Michael e “The Night Before” do Lee Hazlewood, mas duvido que alguém encontre influências delas em nossa música (especialmente da primeira, haha). Também somos muito inspirados pelas artes visuais – em particular nos movimentos vanguardistas do final do século 19 / início do século 20, como o simbolismo e o expressionismo.

ouça o EP Premonition:

também vou deixar o som do Lee Hazlewood aqui que eu não conhecia e já amei (coincidentemente hoje ele estaria completando 89 anos):

Vocês acabaram de lançar um videoclipe para a faixa ‘Before I Fall’ – tão obscuro quanto ela. Nos fale sobre sua concepção e significado.

‘Before I Fall’ fala sobre uma busca pela alma, arrependimento e saudade quando você percebe que chegou ao fundo do poço. Por exemplo quando você tem uma experiência de amor/desejo como com uma droga, mas no dia seguinte você se sente apenas de ressaca. A ideia do vídeo é retratar esse sentimento, mas de forma sutil. Assim, mantivemos a vibe melancólica da música nele. O vídeo foi gravado em um dia de inverno em Oslo, conta com a participação de uma amiga nossa chamada Josefine Sossa e foi dirigido por Astrid Serck que assinou mais dois vídeos nossos (“Weightless” e “Drown”), assim como a arte da capa do nosso EP.

assista ao vídeo de Before I Fall:

E vocês estão trabalhando num novo álbum, certo? O que podemos esperar dele?

Acho que podem esperar mais do mesmo :) Já gravamos algumas das novas faixas e esse disco não vai representar uma mudança significativa no nosso estilo, mas estamos mergulhando mais fundo nas características do nosso som. Ainda é cedo para dizer como ele vai acabar, novas ideias surgem todo o tempo, mas estamos bem confiantes que quem curte o que temos feito até então vai gostar ainda mais desse novo trabalho.

Como anda a cena psych-noir na Noruega?

Bem, na verdade acho que não temos uma cena aqui. Não conheço nenhuma outra banda que soe como nos, mas acredito que isso seja bom e nos sentimos especiais, haha. Existem bandas com uma veia mais psicodélica, mas elas tendem a soar mais leves, mais shoegazy, dream pop… acho que vou descruir o mito que de a música da Noruega é sombria.

Última pergunta: se vocês pudessem dividir o palco com qualquer banda do mundo com quem seria? Alguma brasileira? ^^

A primeira banda que me vem à cabeça seria a Sepultura, já que eles são provalemnet a banda brasileira mais famosa aqui na Noruega. Mas não somos muito fãs de metal, então acho que não os escolheríamos :) Boogarins seria nossa primeira escolha do Brasil. Tivemos muita sorte por já ter dividido o palco com algumas de nossas bandas favoritas, como Crystal Stilts, Moon Duo e Psychic Ills, mas acho que poderíamos escolher algumas bandas “maiores”. Talvez The Cure, e uma selfie com Robert Smith daria uma ótima nova foto de perfil para o Facebook.

***

Imagina só que hino de feat. seria Mayflower Madame & Boogarins? Eu shippo! Enquanto não rola vou deixar aqui essa playlist de dark wave revival que tem MaMa e outras coisinhas para todos os graus góticos ?

Mayflower Madame was last modified: julho 9th, 2018 by Joyce Guillarducci
Dark WaveNeo-PsicodeliaNoruegaPost-punkPsych-Noir
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SOBRE

Joyce Guillarducci

Sou apaixonada por música, curiosa por natureza e adoro conhecer coisas novas - sem deixar de lado as antiguices do coração. Criei este espaço para compartilhar minhas descobertas com quem também cansou de ouvir sempre as mesmas bandas. Tem muita música boa acontecendo here, there & everywhere. Eu quero mais, cansei do mainstream

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