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1967 em 50 discosDestaques

2017, O Verão do Amor

escrito porJoyce Guillarducci 19 de abril de 2018
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Playlist reúne versões de músicas de 1967 por bandas do underground BR.

No ano passado o Cansei do Mainstream, em parceria com o Pacóvios e o Macrocefalia Musical, organizou um tributo ao ano de 1967 que contou com participação de 46 bandas do underground imprimindo sua personalidade em versões de músicas lançadas naquele icônico ano. A playlist “2017, O Verão do Amor” acabou indo parar na página do Spotify e traz uma versão compacta do tributo:

A efervescência cultural beirou o inimaginável durante aquele summer of love eterno de 1967, evidenciando a Bay Area de São Francisco como epicentro da produção psicodélica, aqui muito bem representada pela esquizofrenia sonora e avant-gardismo do Captain Beeeart reproduzidas pelo The Ash Tre em “Electricity”; pela dose dupla de Jefferson Airplane na lisérgica “White Rabbit” da Cigana e na roupagem pop que a &Caiman deu para “Somebody To Love”; e também pelas distorções de guitarras dos Britônicos em “Purple Haze”,  primeiro êxito internacional da The Jimi Hendrix Experience.

Há algumas milhas dali, em Nova York, o movimento proto-punk ganhava força – trazendo menos flores e mais seringas, diga-se de passagem, e tendo o Velvet Underground como grande representante, aqui homenageado em dose quádrupla: com um pézinho no folk na intimista “Venus In Furs” da Antiprisma, com a lo-fi “Femme Fatale” da Early Morning Sky, com a visceral “Heroin” da Color For Shane e com a sutileza de “Sunday Morning” da Pin Ups. Uma bela de uma surra aveludada heim!

Ainda em NYC, antes de virar berço do hip-hop, as garagens do Bronx fervilhavam de experimentações, e foi de uma delas que saiu a fritação dos teclados dos Blues Magoos, muito bem recriada pelos Os Estilhaços em “Pipe Dream”.

Pertinho dali, na cidade de Rochester, a Soul Brothers Six concebia seu grande hit “Some Kind of Wonderful”, que aqui ganhou uma versão menos R&B porém tão elegante quanto a original pelas mãos do power duo Dum Brothers.

Descendo um pouco temos o curso da história da música brasileira prestes a mudar completamente com a tropicália dando seus primeiros sinais de vida. No entanto, a MPB de Chico Buarque foi a escolha de Léo Fazio, que deu uma repaginada na versão voz e violão de “Um Chorinho”. As raízes afro-brasileiras do “Canto de Xangô” de Baden Powell também foram relembradas pela ótima versão instrumental dos 3Cruzeiros.

A gente nem precisa atravessar o oceano para falar das bandas inglesas, já que a invasão britânica já se alastrava pelo mundo. As estrelinhas aqui foram os Rolling Stones, também duplamente representados pela vibe folk do Roger Alex feat. Vitreaux em “2000 Man”, e pela intergaláctica “2000 Years From Home” (qualé a desse número 2000 heim?) da Leela feat. Fausto Fawcett que aproveitou a ocasião para homenagear a musa Anita Pallenberg.

Por fim, a explosão de cores vibrantes que reverbera até hoje fica bem impressa no fuzz dos Beach Combers e sua versão de “I Can See For Miles” do The Who. Como diria um amigo: que swing, minhas jóias.

2017, O Verão do Amor was last modified: abril 19th, 2018 by Joyce Guillarducci
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SOBRE

Joyce Guillarducci

Sou apaixonada por música, curiosa por natureza e adoro conhecer coisas novas - sem deixar de lado as antiguices do coração. Criei este espaço para compartilhar minhas descobertas com quem também cansou de ouvir sempre as mesmas bandas. Tem muita música boa acontecendo here, there & everywhere. Eu quero mais, cansei do mainstream

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