Indie pop e bossa-nova se encontram no som da cantora baiana radicada na Alemanha. Ouça aqui.
Eeeee que é oficial: começamos 2018 por aqui ???
E que delícia comecá-lo lindo, leve e solto (como todo ano deveria né) com o som da nana, cantora, compositora e multi-instrumentista baiana radicada na Alemanha que está desde 2010 fazendo um indie pop brazuca com influências que vão da levada bossa de Astrud Gilberto ao yé-yé de France Gall (RIP?), e que pode ser conferido no EP ‘Berli(m)possível’ (2015), e nos discos ‘Pequenas Margaridas’ (2013) e ‘CMG-NGM-PDE’ (2017).
Aqui não deixem de ouvir a maravilhosa ‘Gato é Crime, Denuncie’, minha favorita (miau miau):
O que eu mais curti na música da nana é a sensibilidade e delicadeza com a qual ela vai tecendo as narrativas de suas composições. Mas não se iluda, que por baixo dessa camada de fofura tem muita ousadia nas letras e nas misturas de texturas sonoras, e até umas pitadinhas ácidas (“comigo ninguém pode e é melhor se acostumar / no meu caminho você não vai se plantar / cheguei menina mas não se deixe enganar / a silibrina sempre pode despertar”).
E pra quem também ficou in love com o som dessa moça, aí vai a boa: na próxima quinta-feira (11/01) ela lança o ‘CMG-NGM-PDE’ na Casa do Mancha, e ainda vai rolar DJ set meu (viva!). Vamos todos? Vai ser lindo ✨
Por aqui ficamos com o videoclipe da faixa ‘expressionismo alemão’ que foi o primeiro trabalho da nana e que tem uma fotografia tão cabulosa (sem a parte sombria) quanto o movimento que ele reverencia.