Highlights do Reading Festival 2017 e novidades da cena inglesa + Playlist.
Não sei se já deu pra perceber, mas tenho uma quedinha especial pelo rock inglês e por qualquer tipo de música que beba de suas fontes. Da invasão britânica clássica dos Kinks e dos Beatles, passando pelo britpop dos Gallagher e das Spice Girls (adolescência feelings) e chegando nos indie Arctic Monkeys de hoje em dia, todas minhas bandas favoritas veem do império onde o sol nunca se põe.
Vai um Kinks aí porque essa última sentença me lembrou muito essa música e esse álbum:
Vocês também já devem saber que estive esse ano no Reading pra me antenar um pouco das novidades que andam rolando por lá. Foram 3 dias acampada no festival, pagando pra carregar o celular, bebendo cerveja nhé a 5 libras o copo (pobreza feelings) e mantendo minha higiene pessoal de forma bem duvidosa – GOD SAVE o talco, o xampú seco, os lencinhos umedecidos e o álcool em gel (sujeira feelings).
Com a alta da cerveja no festival, o jeito foi comprar packs de Guinness no supermercado e beber na barraca. Também rolaram umas catuabas quentes que eu levei de casa no café da manhã. Não me orgulho.
Mas valeu a pena? Pior que valeu. Com mais de 200 bandas – a grande maioria da Inglaterra mesmo, a passar pelos 9 palcos do festival, todos os meus sonhos de imersão total na cena musical inglesa foram realizados
Além de conseguir conferir shows de artistas emergentes que já estavam no meu radar, como os Blossoms e as PINS, e de alguns veteranos – dei uma escapadinha pra ver o Liam e pra tenda do Fat Boy Slim e confesso que foi pura fritação; acabei conhecendo muita coisa nova que vale a pena ser compartilhada.
Fora tudo isso ainda tem o fator experiência de um novo festival que é sempre interessante, eu amo forte <3 (festivais me convidem, mas tenham chuveiros nos seus campings pleeease).
Mas então, isso tudo foi pra falar que apresentei novidades da cena britânica e highlights do festival que vão de hip-hop a bubblegum punk nesse TEXTÃO com playlist na página do Spotify Brasil (sou embaixagata né). De quebra também criei a mixtape ‘Conexão Brasil’, com artistas brasileiros que têm lá suas influências inglesas. Dá um play aqui e vamos torcer para que o sol sobre o rock inglês continue não se pondo.