Pop-folk + recomendações musicais do irlandês + Le Tour du Monde.
Semana passada rolou encontrinho com o cantor e compositor Gavin James na sede do Spotify Brasil e pudemos conversar um pouco com o irlandês. Quando recebi esse convite do Spotify aceitei principalmente por um motivo: vocês sabem que aqui no blog já apareceram bandas de trocentas nacionalidades né – da última vez que contei tava em 27; mas só então me dei conta de que nunca rolou nada da Irlanda, que coisa não? Pra compensar hoje tem três irlandeses numa tacada só, segura aí.
Mas vamos lá: Gavin James. Pra quem não conhece, ele vem da cidade-inspiração do meu xará Joyce, a bela Dublin, e já está na estrada desde 2012. Gavin começou a chamar atenção da mídia musical européia em 2013, quando seu single ‘Say Hello’, então lançado de forma independente, levou o prêmio Meteor Choice Award for Song of the Year, o que acabou lhe rendendo contratos com a Sony e com a Capitol, além de turnês com Kodaline, Ed Sheeran e mais uma galerinha marota da nova cena britânica.
Gavin veio ao Brasil para promover seu disco de estréia, ‘Bitter Pill’ (2016), e sua visita ao Spotify deve-se também ao fato de que nos últimos meses o número de streams dele na plataforma cresceu 1225%. “Mas como?” vocês me perguntam. “Será que ele seguiu as dicas do Spotify para Artistas?” Hum, pode ser que sim, rs. Mas parte disso também é porque um som dele, a faixa ‘Nervous’, está na trilha sonora de uma novela daquele canal de TV maquiavélico que faz plim plim.
Incitações odiosas televisivas a parte, nada disso muda o fato de que o Gavin é um fofo, tem uma voz belíssima e escreve letras poéticas que refletem toda a profundidade de seu pop-folk. Sente só:
Pra quem curtiu o som dele aí vai uma notícia feliz: o irlandês pretende voltar esse ano ainda, entre outubro e novembro, pra tocar pra gente aqui no Brasil. Aguardemos então!
E durante esse encontro no Spotify, que foi rápido porém divertidinho, pedi para o Gavin recomendações de novos artistas irlandeses. Ele indicou seu amigo de infância Craig Gallagher, que tem um estilo bem parecido com o do Gavin, e meu favorito, Dermot Kennedy (*suspiros*), que me deixou bem encantada por sua singularidade vocal e pela vividez de sua música. Mas vá lá ouvir os dois:
Pensam que acabou por aí é? Cabou não. Nesse mesmo encontro ainda conheci o casal Iris Fuzaro e Lucas Mayer que têm um projeto muito bacana chamado Le Tour du Monde, onde eles viajam o mundo e vão criando músicas pelas ruas dos lugares onde passam. E essas viagens musicais resultaram num álbum com 11 faixas, cada uma composta em uma cidade do mundo. How cool is that? Muito né.
Além das músicas e do canal no YouTube onde é possível acompanhar um pouco das viagens do casal, eles passaram recentemente a promover umas jam sessions com imagem 360 graus e som 3D (oi?). Vocês vão entender quando virem o vídeo, só não pode esquecer o fone de ouvido. E a primeira #LTDM360 foi cooooom… os queridos da Mustache e os Apaches, com participação do Mariô Onofre da Mescalines e da violinista Caroline Karpinska, aquela que estava acompanhando o Adam Evald aqui no Brasil.
Antes de vocês sacarem a session uma última informação: sabe qual é o próximo destino da Iris e do Lucas com a Le Tour du Monde – inclusive é onde eles estão no momento? A Irlanda! #irlandou
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