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Molodoys

escrito porJoyce Guillarducci 6 de setembro de 2016
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‘Tropicaos’ + Entrevista

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E o mês de Setembro já começou nos dando mais álbuns novos pra reforçar essa nossa cena nacional contemporânea que tá linda demais. Um deles é o ‘Tropicaos’, álbum de estréia da banda Molodoys que trás 12 faixas bem caprichadas daquela misturinha de tropicália e psicodelia que o Leonardo Fazio (Vocais / Guitarra), a Camilla Merlot (Vocais / Baixo), o Vítor Marsula (Teclados) e o Jairo Camargo (Vocais / Bateria) já vinham fazendo desde 2012.

Conversei com o quarteto sobre algumas faixas do novo álbum, confira aqui:

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Vamos começar pelos aspectos culturais do ‘Tropicaos’, rs. As faixas ‘Hora do Chá’, ‘Boitatá’ e ‘Uirapurú’ fazem menção à personagens do folclore brasileiro. Vocês acham importante manter essa cultura viva? 
Sem sombra de dúvidas, o brasileiro é acostumado a menosprezar a nossa cultura, sempre o nosso é pior que o de fora. O Brasil é um país com uma cultura muito bela e muito rica, mas também muito esquecida. Tem bastante coisa pouquíssimo explorada. Chico Science disse que “Modernizar o passado é uma evolução musical”, e achamos que o caminhos é esse, pegar nossas referências culturais como o Folclore por exemplo e trazê-­lo para o nosso tempo, com a nossa cara, para tentar ampliar a visão sobre essa cultura. Algo muito bom que temos percebido é que ultimamente tem mais gente valorizando um pouco mais nossa cultura e talvez por isso, esse monte de banda foda tem surgido de todos os cantos do Brasil nos últimos tempos. Ver esse tipo de coisa acontecer é muito lindo e empolgante!
.

Diferente do ‘Metamorphic Fragments’, o ‘Tropicaos’ trás todas as letras em português – com exceção da faixa ‘The Sigh of a Devil and The Flesh of an Angel’, que fiquei muito feliz em ver no álbum pois é minha favorita do MF. Essas letras também fazem parte de um resgate da cultura brasileira na música de vocês?
Sim, as letras de Tropicaos são todas sobre o espirito da nossa época, sobre a nossa cultura e sobre nossas experiencias urbanas, vivendo em uma das maiores metrópoles urbanas do mundo. Nós tentamos expressar um pouco do Brasil globalizado, tropical, tenso e caótico que vivemos.
.

‘Dois Mil e Dez’ é uma faixa cheia de surpresas e uma das minhas favoritas, gosto bastante das mudanças de tempo. De onde veio a inspiração para ela?
Essa música foi basicamente uma caixa de pandora, nós não sabiamos o que esperar. A base dela foi composta por Jairo usando teclado e voz, e a co­produzimos com Gustavo Coutinho, mas não fazíamos ideia de para onde iriamos com ela. Ela foi se criando sozinha, tinhamos idéias e gravavamos de acordo com o flow que a musica pedia..
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Acho que a faixa título ‘Tropicaos’ resume bem a proposta do álbum: uma mistura de tropicália, psicodelia e caos urbano, com o elemento da cultura brasileira sendo representado pela batida funk do fim. Está correto? Essa auto-explicação foi intencional? 
Com certeza! A intenção era criar um interlúdio que sintetizasse e transmitisse bem o sentimento do disco e do nome “Tropicaos”. A ideia pra música surgiu em uma madrugada sem sono, ouvindo o disco “Birth Of A New Day”, do projeto vaporwave “2 8 1 4”. Nesse dia tava rolando um baile funk na rua da casa do meu pai (ZN de SP), dava pra ouvir o som mas não chegava a incomodar porque vinha de uma casa mais distante da minha. Foi quando começou a tocar um funk só instrumental, que se misturou por alguns instantes com o que eu já estava ouvindo, foi aí que veio o “gestalt”, a ideia inicial pra dar forma a coisa toda.
.

Última pergunta: se vocês pudessem escolher qualquer músico do mundo para fazer uma participação numa faixa do ‘Tropicaos’, quem seria e em qual faixa?
A mais difícil por ultimo né, rs. Não conseguimos escolher só um, então vamos deixar umas opções rsrs:

Sergio Dias no baixo em Dois Mil e Dez
Chico Science em Boitatá
Arrigo Barnabé em Uirapurú
Frank Zappa na guitarra em QuebraArcos
.

Haha, adorei essas respostas. E vocês, ficaram curiosos para entender sobre o que nós estávamos falando? Então não deixe de ouvir o ‘Tropicaos’ aqui:

Molodoys was last modified: setembro 6th, 2016 by Joyce Guillarducci
BrasilCaosPsicodeliaTropicália
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SOBRE

Joyce Guillarducci

Sou apaixonada por música, curiosa por natureza e adoro conhecer coisas novas - sem deixar de lado as antiguices do coração. Criei este espaço para compartilhar minhas descobertas com quem também cansou de ouvir sempre as mesmas bandas. Tem muita música boa acontecendo here, there & everywhere. Eu quero mais, cansei do mainstream

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