Confira todos os episódios das sessions aqui.
E na correria das últimas semanas acabei não compartilhando os demais episódios das ótimas ‘Orange Sessions’, projeto do canal Minuto Indie em parceria com o Estúdio Casa da Vó. Então hoje, finalizada a 1ª temporada, resolvi compartilhar todos os 5 episódios. E pra começar do começo, a entrevista que fiz com os idealizadores do projeto Alexandre Giglio e Gustavo Cruz:
Contem pra gente o que são as Orange Sessions e como surgiu a ideia para elas.
A Orange Sessions é praticamente um documentário dividido em 5 bandas e suas histórias. Em cada episódio vamos contar a história dessas bandas e mostrar o som delas. A ideia surgiu de um desejo muito grande de divulgar bandas boas de uma forma diferente da qual fazíamos no canal. Encontramos um estúdio, encontramos uma linguagem para contar as histórias e mergulhamos de cabeça no projeto.
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Como foi a escolha das bandas participantes?
ALE: A escolha foi bem bacana, queríamos escolher bandas que vimos com bastante potencial não só na músicas, mas também nas histórias, referencias. A diversidade foi bem grande e estamos muito felizes com os resultados.
GU: O critério principal para escolha das bandas era a qualidade musical, mas também buscamos bandas que sabemos que vão seguir em frente e não acabar no primeiro problema. Precisávamos de artistas interessantes e conseguimos uma diversidade muito boa. Não são bandas com o mesmo estilo ou história.
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Agora vamos falar um pouco sobre indie rock. Essa nova onda da cena indie parece ter começado lá no fim dos anos 90 com os Strokes, mas a primeira banda que eu ouvi e que me fez pensar “hey, isso é indie rock” foi o MGMT. Na opinião de vocês, quem foram os propulsores do indie?
ALE: Para mim os propulsores foram, The Strokes, Arctic Monkeys, The Kooks, toda essa rapaziada que veio junto. Foi o que eu vi e com certeza eles me influenciaram muito no meu gosto musical.
GU: Mesmo tendo um canal com o nome minuto indie, nunca pensei no indie como um estilo musical. Na minha opinião o indie envolve o espirito livre, o “faça você mesmo”. Como praticamente todas as bandas que começam não tem dinheiro, acho que todas são indies em algum momento. Mas se for falar de propulsores, os que sempre agradaram muito o nosso público foram os Arctic Monkeys.
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Quais as bandas brasileiras que vocês consideram mais indie?
ALE: As bandas que estão na correria, fazendo show, música, correndo atrás do que querem.
GU: Todas que estejam na luta.
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Para uma versão internacional das Orange Sessions, quais bandas vocês convidariam?
GU: Essa é difícil, mas no momento estou escutando bastante Tame Impala, assisti algumas Sessions deles e acho que poderíamos fazer algo bem legal juntos.
ALE: Com certeza o Jack White, Tame Impala, Deap Vally (muito amor <3), The Arcs, essas são as minhas favoritas no momento e seria um sonho fazer um Orange Sessions internacional um dia! Porque não sonhar né? ?
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Sim Ale, continue sonhando, sonhe alto que vocês vão longe! Por aqui ficamos com todos os episódios da 1ª temporada, eeee:
Episódio #1 – Molodoys:
A banda formada por Leonardo Fazio (Vocais / Guitarra), Camilla Merlot (Vocais / Baixo), Vítor Marsula (Teclados) e Jairo Camargo (Vocais / Bateria) já apareceu aqui no blog em Janeiro na nossa série ‘Não Cansei de SP‘. Hoje preparam o álbum de estréia que deve sair em breve e que vai trazer mais desse som tropicaótico:
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Episódio #2 – Quarto Negro:
A dupla Eduardo Praça (Vocais / Guitarra) e Thiago Klein (Vocais / Teclado / Sintetizadores) também já havia aparecido por aqui, quando contei um pouco do show que vi deles na Virada Cultural 2015. Seu rock psicodélico ficou bem intenso com o belíssimo vídeo produzido para a session:
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Episódio #3 – Sereialarm:
E aqui começaram as novidades para mim, e foi um prazer conhecer o projeto de Marcos Andrada, veterano da cena independente nacional que liderou a banda Vultos nos anos 80. Na Sereialarm ele faz esse rock introspectivo:
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Episódio #4 – Instelara:
A banda de Curitiba foi outra boa surpresa. Formada por André Iarozinski (Vocais / Guitarra), Thiago Oliveira (Bateria), Bruno Molo (Baixo) e Vinícius Lourenço (Guitarra / Sintetizadores), a Instelara se prepara para lançar o primeiro EP amanhã – está bonito e vai rolar uma nota por aqui. Por enquanto vamos conferindo a session deles que contou com participação da Jaque nos teclados e vocais:
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Episódio #5 – Codinome Winchester:
E fechando a 1ª temporada com chave de ouro teve a psicodelia da Codinome Winchester. A banda formada por Arthur Maximiliano (Guitarra), Fillipe Saldanha (Vocais), Guilherme Napa (Bateria), Luciano Armstrong (Guitarra) e Thiago Souto (Baixo) vem de Campo Grande no Mato Grosso e faz esse som viciante:
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Eu também amo Pink Floyd, Beatles e Zeppelin e todas essas sessions me deixaram ansiosa por uma 2ª temporada. Gu e Ale, contamos com vocês 😀
Por aqui ficamos com a playlist das ‘Orange Sessions':